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Desafios e caminhos para a inclusão: reflexões a partir da palestra de Erika Hilton, por Andreza Vieira

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Escrito por
Monks

Recebemos Erika Hilton, a primeira mulher travesti e negra eleita Deputada Federal no Brasil, para um papo sobre o mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

No início de julho, tivemos o prazer de receber na Monks a Erika Hilton, primeira mulher travesti e negra eleita Deputada Federal no Brasil, para um papo sobre o mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

 

Artigo escrito por Andreza Vieira, Community Manager na Monks:

Na palestra, fui profundamente tocada pelos temas essenciais que ela trouxe à tona. O primeiro foi sobre a importância de convidar pessoas "não negras, não LGBTQIAPN+ e não PCD" a se interessarem pelas causas de diversidade e inclusão. Como ela mesma enfatizou: "Para criar uma mudança significativa, é crucial que todos se envolvam e tenham um olhar atento para essas questões". A diversidade não é uma responsabilidade exclusiva dos grupos considerados "minoria". É uma palavra curiosa de usar, considerando que nós, negros e pardos, representamos 45,3% da população do país. Isso me leva a um questionamento importante: onde estão todas essas pessoas? Se não estão nas empresas, em cargos de liderança, ou nas universidades, onde elas estão?

Outro ponto que me chamou a atenção foi quando a Erika destacou que, para fazer a diferença, precisamos de três coisas fundamentais: planejamento, estratégia e objetivo. Afinal, não dá para fazer as coisas de qualquer jeito; é necessário um esforço consciente e estruturado para alcançar mudanças reais e duradouras. A transformação não acontece de forma aleatória, é preciso uma abordagem bem estruturada para construir um ambiente inclusivo e diverso.

Por fim, e talvez um dos pontos mais importantes abordados por ela, é a importância de não limitar a conscientização e o apoio a meses específicos, como junho para a comunidade LGBTQIAPN+ e julho para o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Essas são pautas importantes e essenciais para os demais dias e meses do ano: "Porque mulheres negras seguirão existindo para além de julho, a comunidade LGBTQIAPN+ continuará existindo para além de junho e nós precisamos nos comprometer enquanto sociedade no enfrentamento das violências, dos desafios e dos obstáculos que acometem a existência e a vida dessas pessoas que, muitas vezes, na maior parte delas, são obstáculos produzidos pelo ódio, pela intolerância e pelo preconceito". As vidas e causas dessas comunidades importam todos os dias do ano.

Ouvindo a palestra da Erika Hilton, senti uma mistura poderosa de orgulho e inspiração. Como mulher negra, ver uma figura tão corajosa e resiliente compartilhar sua jornada foi profundamente tocante. Suas palavras não apenas validaram minhas próprias experiências, mas também me deram ânimo para continuar avançando e contribuindo para a construção de espaços mais inclusivos e justos. Foi um momento de reafirmação e empoderamento que levarei comigo em todas as áreas da minha vida.

 

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