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O presente (e o futuro) do planejamento de marketing: a IA por trás das decisões

IA IA, Mídia 6 minutos de leitura
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Escrito por
Daniel Aranha
Junior Media Associate Director

evolução IA

Para compreender a transformação que a Inteligência Artificial impõe ao planejamento de marketing, é necessário um breve recuo para analisar a recente trajetória das mídias. O que outrora se restringia à automação de tarefas operacionais, hoje ascende à posição de um verdadeiro copiloto estratégico, com atuação que se estende da concepção do briefing à rigorosa mensuração de resultados.

Entre 2015 e 2018, a inteligência artificial começou a transformar a mídia, com a implementação de lances inteligentes impulsionados por IA, otimização de custo por clique (CPC) e uma gestão de campanhas progressivamente mais sofisticada, graças às capacidades analíticas da IA. Essa automação liberou tempo para análises mais profundas e estratégicas. A partir de 2020, a revolução ganhou força com modelos de atribuição data-driven, sinais adaptativos e plataformas como Google Performance Max e Meta Advantage, trazendo mais agilidade e inteligência para o dia a dia da mídia.

Nesse cenário dinâmico, emerge o conceito do "meio confuso" (ou messy middle): uma nova realidade na jornada do consumidor, impactada em especial pelas redes sociais, onde as etapas de conscientização, consideração e conversão acontecem de forma simultânea e não linear, tornando o caminho até a compra menos previsível. A principal lição aqui é a necessidade de fortalecer o topo e o meio do funil com conteúdo de influência – como reviews e demonstrações – para despertar e nutrir a demanda pela marca. A Inteligência Artificial desempenha um papel crucial nessa análise, processando grandes volumes de dados para identificar padrões e otimizar campanhas, alcançando o consumidor em diferentes pontos dessa jornada fluida e otimizando a alocação de recursos de forma inteligente.

AI Generativa: O ponto de inflexão multidisciplinar

Desde 2022, a IA generativa marcou uma virada crucial no marketing, capaz de executar tarefas complexas a partir de simples comandos de texto, transformou a forma como códigos, textos, vídeos e até interações de voz em tempo real são criados – com o ChatGPT liderando essa revolução.

Em diversas áreas, como mídia, conteúdo, dados e design, os profissionais agora contam com Agentes de AI altamente qualificados. A IA generativa não apenas acelera a produção, a análise e a tomada de decisões, mas também redefine fluxos de trabalho, integrando diferentes setores e impulsionando a produtividade em praticamente todas as frentes do marketing.

Um dos impactos mais “significativos” é a capacidade de hiperpersonalizar imagens e vídeos para diferentes perfis de consumidores em uma escala sem precedentes. Essa personalização em massa permite entregar conteúdo altamente relevante para públicos variados de maneira ágil e eficiente. Uma pesquisa da Adobe revelou um insight crucial: 71% dos consumidores consideram importante ou essencial que as marcas antecipem suas necessidades. Em outras palavras, a relevância deixou de ser um diferencial para se tornar uma expectativa

Novos modelos da Jornada do Usuário: A Lógica dos 4S

Esse novo cenário da jornada do consumidor, marcado pela não linearidade, encontra uma explicação prática no conceito emergente dos comportamentos 4S, uma análise do Google em parceria com o BCG. Essa sigla representa os quatro momentos cruciais que definem a interação online dos consumidores: Streaming (consumo de vídeos), Scrolling (navegação em redes sociais), Search (busca por informações) e Shopping (realização de compras). A combinação desses quatro "S" ilustra como os consumidores descobrem, avaliam e decidem comprar produtos na era digital. Imagine a IA analisando padrões de consumo de vídeo (Streaming) para identificar influenciadores relevantes para sua persona, otimizando campanhas no TikTok (Scrolling) com base em dados de engajamento e refinando seus resultados de busca (Search) com insights preditivos de intenção de compra (Shopping).

A Inteligência Artificial se torna uma ferramenta poderosa para influenciar as decisões nessa jornada fluida. Ao integrar a análise da IA aos comportamentos 4S, as marcas podem otimizar sua atuação em cada um desses momentos. Em vez de um caminho predefinido, o consumidor transita entre assistir a um vídeo, ver um post nas redes sociais, pesquisar um produto e efetuar a compra – tudo de forma simultânea e imprevisível. A IA possibilita essa adaptação ao analisar dados em tempo real e fornecer insights para que a marca esteja presente e relevante em cada um dos 4S.

Na prática, o modelo dos 4S organiza o "meio confuso" ao mostrar como as experiências do consumidor se conectam entre plataformas de vídeo, redes sociais e ferramentas de busca, culminando na compra. A principal orientação para as marcas é, portanto, criar conteúdo que flua naturalmente entre esses quatro momentos. Isso significa investir em conteúdo de influência – como reviews, demonstrações e histórias de usuários – que seja relevante tanto para despertar o interesse inicial (no streaming ou scrolling) quanto para fornecer informações decisivas no momento da pesquisa (search) e incentivar a conversão (shopping). A chave é a adaptabilidade do conteúdo ao ritmo e às necessidades do consumidor em cada etapa do seu percurso, que raramente segue uma ordem linear.

O papel do planejamento de marketing na nova era

Atualmente, a IA deixa de ser apenas uma ferramenta de suporte e se torna um ativo estratégico central no marketing planning. Ela conecta disciplinas, acelera o aprendizado ao processar grandes volumes de dados rapidamente, fortalece equipes ao liberar tempo para tarefas mais criativas e permite decisões mais inteligentes e integradas, baseadas em insights preditivos. Esse é o papel atual do planejamento de marketing: orquestrar dados, criatividade potencializada com IA generativa e inteligência contextual, promovendo uma cultura de IA no dia a dia das operações. Menos sobre prever jornadas ideais, mais sobre responder com agilidade e inteligência ao que está acontecendo agora.

"Hoje, podemos criar ativos com apenas um texto e um clique, sem nem mesmo abrir o Photoshop. Portanto, aqueles que lideram o caminho estão quebrando silos e entendendo que a IA – quando aplicada estrategicamente – superará a mera velocidade. A corrida em 2025 não é sobre ser mais rápido, mas sobre usar o mesmo carro em diferentes pistas e fazer as melhores escolhas para cada uma delas."

— Fernando Ruocco, SVP LATAM, 25 Insights para 2025

As marcas mais preparadas integram com a IA em toda a jornada do cliente: da pesquisa de persona ao fechamento da venda, da estratégia de canais à previsão de resultados. Por exemplo, ferramentas de IA analisam dados de CRM e redes sociais para identificar personas com uma precisão sem precedentes, otimizando o direcionamento de campanhas e personalizando a comunicação de forma eficaz.


O conceito de “AI Copilot” amplia ainda mais essa perspectiva ao se integrar com a nova geração de agentes inteligentes — os sistemas de Agentic AI. Diferente dos copilotos operacionais, esses agentes são capazes de agir de forma autônoma, coordenar fluxos de trabalho, dividir tarefas complexas em etapas menores e interagir com outras ferramentas e sistemas, como plataformas de mídia, CRMs e APIs de dados. Trata-se de uma IA que não apenas responde, mas que pode atuar com autonomia para planejar, executar, aprender e refinar continuamente — sempre com supervisão humana para garantir alinhamento estratégico.

Os pilares de maturidade em IA

O Google atualizou recentemente seu AI Assessment e indicou três pilares para avaliar a maturidade de agências em IA:

  • Fundação: Implementação real e mensurável da IA nas operações.
  • Ativação: Uso efetivo e estratégico das soluções de IA disponíveis.
  • Qualificação: Formação contínua das equipes em IA para maximizar seu potencial.

Assim, a evolução esperada para o planejamento de marketing passa pela adoção plena das ferramentas de IA e pela internalização de uma cultura que valorize e incentive seu uso em todas as etapas do processo.

Um bom plano de mídia se constrói, em qualquer época, sobre três pilares fundamentais:

  • Investimento inteligente,
  • Comunicação que influencia,
  • Direcionar o cliente para os canais adequados (Site, App, Social, Mensagem) 
     

Independente do avanço da IA, essa base continuará válida. O que muda é que a IA adicionará cada vez mais automação, escala e integração entre departamentos, permitindo que líderes de marketing entreguem ainda mais criatividade, qualidade e impacto em suas estratégias.

E reforçando: fundação, ativação e qualificação são os passos que você deve priorizar hoje para construir uma vantagem competitiva sólida amanhã.

Na Monks temos orgulho de dizer que fomos uma das únicas quatro agências brasileiras classificadas no grau máximo de maturidade em IA, comprovando nossa expertise e nosso compromisso em liderar essa transformação no mercado.

Quer saber como a Monks pode ajudar sua marca? Fale com seu Monk favorito ou entre em contato com nosso time: marketing-br@monks.com

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